“De fato, eles ainda não tinham
compreendido a Escritura, segundo a qual Ele devia ressuscitar dos
mortos”. (Jo 20, 9).
No primeiro dia da
semana as primeiras testemunhas da Ressurreição de Jesus: Maria Madalena, Pedro
e João, encontraram o sepulcro vazio. Para eles aquele momento foi fundamental.
Viram o sepulcro vazio, as faixas de pano no chão e o pano que cobria a cabeça
de Jesus dobrado e colocado num lugar à parte. Alegraram-se por testemunhar que o Senhor Jesus vencera
a morte. No processo de compreensão da fé na ressurreição cumpre-se o que dizia
a Escritura: “no terceiro dia Ele ressuscitará” (Mt
23, 17).
Os discípulos foram as
testemunhas da Ressurreição de Jesus e sobre este fato surgiram as primeiras
conversões. Pedro, fortalecido e iluminado pelo Espírito Santo, tem coragem de
anunciar Jesus Cristo aos judeus de Jerusalém, onde surge a primeira comunidade
cristã. Depois ele próprio, com os demais apóstolos e São Paulo irão anunciar a
mensagem sobre Jesus Cristo a judeus e pagãos, ressaltando sempre que o Filho
de Deus, Jesus Cristo, esteve entre nós, fez o bem, foi condenado, morreu
crucificado, mas ressuscitou! A força da pregação e do testemunho sempre esteve
na Ressurreição de Jesus Cristo.
A Páscoa de Jesus
deverá ser também a nossa Páscoa. Se ressuscitarmos com Ele, também com Ele
devemos procurar as coisas do alto, isto é, praticarmos ações que condizem com
nosso testemunho cristão, que seja capaz de chamar outros ao seguimento de
Jesus Cristo. Nossa alegria em viver a fé deverá contagiar a outros que ainda
não conhecem Jesus Cristo. Façamos, nesta semana, esta experiência nos
ambientes em que vivemos. Certamente a nossa Páscoa terá outro sentido!
Dom Célio de
Oliveira Goulart
Bispo Diocesano de São
João Del Rei