“Pai, se queres, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. (Lc 23,
42).
Com
a celebração do Domingo de Ramos iniciamos a Semana Santa. A narrativa da
Paixão de Jesus é conforme o evangelista Lucas. Ele nos apresenta detalhes
muito importantes para entendermos este momento pelo qual Jesus, em sua
experiência humana, teria passado. Despede-se de seus apóstolos em uma ceia
pascal, onde também institui a Eucaristia. Propõe aos discípulos a seguirem
também os seus passos no sofrimento. Faz sua oração no horto das
Oliveiras, onde se coloca inteiramente nas mãos do
Pai. É preso, torturado, condenado injustamente à morte pela cruz. Dá a sua
vida pela redenção de toda humanidade.
Durante
a Semana Santa
acompanhamos todo o processo pelo qual passou Jesus: sua condenação, sua paixão
e morte e também a sua vitória com a Ressurreição. A Igreja nos propõe assim
não sermos expectadores destes acontecimentos, mas sim vivenciarmos como uma
profunda experiência de fé. O que significa para nós, para nossa Igreja, para o
mundo de hoje celebrar este Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus? Queremos
atualizar este sentido da bondade de Deus que se lembra de nós, mas que deseja
nossa participação neste processo.
Como
cristãos somos
comprometidos a anunciar o amor de Deus a todos, principalmente para nossos
jovens. A Campanha da Fraternidade espera de nós uma atenção maior para com
nossa juventude. A Jornada Mundial da Juventude já é uma resposta concreta para
isto. Que saibamos fazer de nossas famílias, de nossas comunidades, de nossas
cidades, um novo ambiente para a vida de nossos jovens.
Dom Célio de Oliveira
Goulart
Bispo Diocesano de São João
Del Rei
Retirado de
www.diocesedesaojoaodelrei.com.br