“Jesus, Filho de Davi, tem
piedade de mim!... No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo
caminho.” (Mc 10, 48).
Com
a chegada de Jesus e
a realização dos seus milagres, concretizavam-se as promessas messiânicas: os
paralíticos andam; os surdos ouvem; os cegos vêem...
os pecadores são perdoados; os desanimados se reanimam; os espíritos maus são
expulsos. Jesus saia da cidade de
Jericó em direção à
Jerusalém onde concluiria sua missão. Muitos foram os sinais da presença do
Messias junto às multidões e pelas cidades e aldeias por onde Ele passou.
Porém, o sinal maior de sua grandeza e da plenitude de sua obra daria na cidade
de Jerusalém: sua morte de cruz e sua ressurreição. Ele veio para dar a vida,
para que todos pudessem tê-la em abundância.
A nossa experiência de
vivência da fé e do seguimento a Jesus nos leva também a manifestar a Ele nosso
desejo: “Senhor, que nós vejamos. Abra nossos olhos!”Este pode ser um
grito que elevamos até Ele, para que não fiquemos cegos e alheios às realidades
de dor, de ignorância, de desespero de tantos irmãos e irmãs nossos que
aguardam nossa ajuda e solidariedade.
É próprio da natureza
da Igreja realizar a dimensão da missionariedade. É
impossível sermos cristãos sem sermos missionários. O mês de outubro chega ao
seu final, mas não termina aqui a nossa responsabilidade de realizarmos por
palavras e por nosso testemunho a missão do anúncio da presença do Reino de
Deus entre nós.
Dom Célio de
Oliveira Goulart
Bispo Diocesano de São
João Del Rei