Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, cidade
de Tagaste, na África. Era o
primogênito de Patrício e Mônica, uma devota cristã, que procurou criar o filho
no seguimento de Cristo.
Aos dezesseis
anos de idade foi estudar fora de casa. Se envolveu com a heresia maniqueísta,
que pregava a existência de dois princípios que regiam o mundo, um maligno e um
benigno. Também nesta época envolveu com uma mulher e recebeu um filho, a quem
chamou de Adeodato.
Agostinho era
possuidor de uma inteligência rara, centrou-se nos estudos e se formou
brilhantemente em retórica. Excelente escritor dedicava-se à poesia e
filosofia. Procurando maior sucesso Agostinho foi para Roma e depois para
Milão, onde passou a admirar o bispo Ambrósio. Aos poucos a pregação de
Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu. Foi batizado junto com o filho Adeodato, pelo próprio Bispo
Ambrósio com trinta e três anos de idade.
Com a
morte do filho, resolve voltar para casa, mas ali também encontra sofrimento,
com a morte da mãe. Muda-se então para Tagaste,
onde funda uma comunidade monástica. O bispo Ambrósio, preocupado com
Agostinho, o convence a tornar-se sacerdote. No fim torna-se bispo de Hipona.
Agostinho foi
definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua
obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros
importantíssimos, entre eles estão sua autobiografia, "Confissões", e
"Cidade de Deus“.
Depois de
uma grave enfermidade ele morreu, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de
agosto de 430.
Reflexão:
Agostinho encontra
na sincera adesão à verdade cristã e na multiforme atividade pastoral a paz do
coração que seu coração almejava atormentado pelos afetos terrenos e pela sede
de verdade. Exerceu sua autoridade pastoral como um ministério de justiça,
imparcialidade, simpatia e cuidados para com o bem-estar do povo, vivendo
sempre em comunhão com o clero de sua catedral e diocese.
Oração:
"Tarde
te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro
e eu fora. Estavas comigo e eu não contigo". Vós sois, ó Jesus, o Cristo,
meu Pai Santo, meu Deus Misericordioso. Sois meu bom pastor, meu único Mestre,
meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu guia
para a pátria, meu pão vivo, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto
caminho, minha pura simplicidade e minha paz.
Padre Evaldo César Souza, C.Ss.R
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