quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vaticano e Diocese preparam Abertura do Ano da Fé

Na próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, o Santo Padre, o papa Bento XVI, presidirá uma celebração eucarística que marcará o início do Ano da Fé e o 50° da abertura do Concílio Vaticano II. Foram convidados para concelebrar a missa os líderes das Igrejas Orientais Católicas e os Presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, assim como os 69 bispos que participaram do Concílio Vaticano II. Doze deles já confirmaram presença.
Da América Latina, três padres conciliares do Vaticano II concelebrarão com Bento XVI. Dois são brasileiros: o cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte (MG), dom Serafim Fernandes de Araújo; e o bispo emérito de Iguatu (CE), dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago. Dom José de Jesús Sahagún, bispo emérito de Ciudad Lázaro Cárdenas, em Michoacán, no México, é o terceiro latino-americano.
Também concelebrando com o Papa estará dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No dia seguinte, 12 de outubro, Bento XVI celebrará novamente com os padres conciliares no túmulo de São Pedro.

Abertura do Ano da Fé na Diocese de São João Del Rei (MG)

Dois representantes envolvidos nas assembleias de cada uma das 40 paróquias da Diocese, assim como seus respectivos padres, estão convidados para a celebração oficial de Abertura do Ano da Fé na quarta-feira, 17 de outubro, às 9h, na Casa de Pastoral em São Tiago, em São João Del Rei.
O que é o Ano da Fé?

Sua Santidade, o Papa Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013.
Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé? Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos.
No Ano da Fé é necessário dar razões São Pedro, em sua epístola, nos convida a dar razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.” (1Pe. 3,15) Não basta celebrar.
Possuímos um instrumento maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat, lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura. Utilizemos as ferramentas que a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem.
A Congregação para a Doutrina da Fé publicou  uma "Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé", em que se ressalta a centralidade do Catecismo da Igreja Católica e os documentos do Concílio Vaticano II.
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