Na
próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, o Santo Padre, o papa Bento XVI,
presidirá uma celebração eucarística que marcará o início do Ano da Fé e o 50°
da abertura do Concílio Vaticano II. Foram convidados para concelebrar a missa
os líderes das Igrejas Orientais Católicas e os Presidentes das Conferências
Episcopais de todo o mundo, assim como os 69 bispos que participaram do
Concílio Vaticano II. Doze deles já confirmaram presença.
Da
América Latina, três padres conciliares do Vaticano II concelebrarão com Bento
XVI. Dois são brasileiros: o cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte (MG),
dom Serafim Fernandes de Araújo; e o bispo emérito de Iguatu (CE), dom José Mauro
Ramalho de Alarcón Santiago. Dom José
de Jesús Sahagún, bispo emérito de Ciudad Lázaro Cárdenas, em Michoacán, no México, é o
terceiro latino-americano.
Também
concelebrando com o Papa estará dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo
de Aparecida, e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB). No dia seguinte, 12 de outubro, Bento XVI celebrará novamente com
os padres conciliares no túmulo de São Pedro.
Abertura do Ano da Fé na Diocese de São João Del
Rei (MG)
Dois
representantes
envolvidos nas assembleias de cada uma das 40 paróquias da Diocese, assim como
seus respectivos padres, estão convidados para a celebração oficial de Abertura
do Ano da Fé na quarta-feira, 17 de outubro, às 9h, na Casa de Pastoral em São
Tiago, em São João
Del Rei.
O que é o Ano da Fé?
Sua
Santidade, o Papa
Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de outubro de
2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e
aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e
terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24
de novembro de 2013.
Mas
qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura
secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece
não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para
que serve a fé? Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos.
No
Ano da Fé é necessário dar razões São Pedro, em sua epístola, nos convida a dar
razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa
a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com
suavidade e respeito.” (1Pe. 3,15) Não basta celebrar.
Possuímos
um instrumento maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo
da Igreja Católica, que se apresenta também no formato de compêndio e no
formato para jovens, o YouCat, lançado na Jornada
Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas para alimentar
nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da Doutrina Social da
Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de
tudo, a Sagrada Escritura. Utilizemos as ferramentas que a sociedade moderna
nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e encontrarmo-nos. É louvável
a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na impossibilidade de
encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que
as diversas mídias sociais oferecem.
A
Congregação para a Doutrina da Fé publicou uma "Nota com indicações
pastorais para o Ano da Fé", em que se ressalta a centralidade do
Catecismo da Igreja Católica e os documentos do Concílio Vaticano II.
Retirado de
www.diocesedesaojoaodelrei.com.br