Bispo
e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele.
O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São
Paulo a Filémon que começa
assim: “Paulo,
prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon,
nosso muito amado colaborador”(Filémon 1,1). Foi nessa
missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado
Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.
Onésimo
abandonou a casa de
seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo
8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por
esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te
o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade.
Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te
em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo”(Filémon 1,8-10). Esta
expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar
a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.
Era
assim o
relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo
precisava ir ao encontro de Filémon. Então,
prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora
poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de
ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que
se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o
dispensou e o perdoou.
O santo de hoje ajudou
São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a
Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.
Santo Onésimo, rogai por nós!
Retirado de
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