“E
Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?”(Lc
18, 7).
O terceiro domingo do mês de
outubro é o Dia Mundial das Missões e da Obra Pontifícia da Santa Infância. São
muitos os que ainda não conhecem Jesus Cristo e a proposta do Reino de Deus que
Ele veio instaurar entre nós. É nossa responsabilidade partilhar a fé em Jesus
Cristo e em sua obra salvadora com aqueles que ainda não tiveram esta graça.
Na passagem do evangelho
Jesus narra aos discípulos uma parábola para que eles possam crescer na fé, o
que acontece se forem insistentes e perseverantes na oração. Deus não é como um
juiz desonesto e injusto, mas um pai bondoso que escuta os clamores
dos seus
filhos. Deus promete fidelidade a seu povo desde a antiga aliança. Deus está no
lado daqueles que n’Ele confiam e que com suas palavras e testemunho sabem
repassar aos outros como Deus é bom e capaz de nos atender.
Não resta dúvida que a
mensagem do evangelho de hoje é um incentivo a verificarmos como tem sido nosso
modo de rezar. A oração é um modo de nós chegarmos mais perto de Deus, mantendo
com Ele um relacionamento de confiança e abertura, com quem poderemos partilhar
toda nossa vida. Deus sabe do que precisamos, mas dá-nos a liberdade para
expressarmos a Ele as nossas necessidades.
O modo como nos dirigimos a
Deus também nos mostra como é nossa atitude de fé. Além das formas pessoais
como cada um de nós nos dirigimos a Deus, também a Igreja nos propõe as formas
conhecidas a partir da experiência de grandes místicos da Igreja e de toda a
herança que recebemos das Sagradas Escrituras: as orações dos grandes homens e
mulheres que se destacaram na História da Salvação. E nunca podemos perder de
vista o exemplo do próprio Jesus: Ele é o mestre da oração para todos nós,
destacando-se a Oração do Pai Nosso.
D.
Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano