domingo, 20 de outubro de 2013

Reflexão Semanal - 29º Domingo do Tempo Comum - Lc 18, 1-8.

“E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?”(Lc 18, 7).
O terceiro domingo do mês de outubro é o Dia Mundial das Missões e da Obra Pontifícia da Santa Infância. São muitos os que ainda não conhecem Jesus Cristo e a proposta do Reino de Deus que Ele veio instaurar entre nós. É nossa responsabilidade partilhar a fé em Jesus Cristo e em sua obra salvadora com aqueles que ainda não tiveram esta graça.
Na passagem do evangelho Jesus narra aos discípulos uma parábola para que eles possam crescer na fé, o que acontece se forem insistentes e perseverantes na oração. Deus não é como um juiz desonesto e injusto, mas um pai bondoso que escuta os clamores
dos seus filhos. Deus promete fidelidade a seu povo desde a antiga aliança. Deus está no lado daqueles que n’Ele confiam e que com suas palavras e testemunho sabem repassar aos outros como Deus é bom e capaz de nos atender.
Não resta dúvida que a mensagem do evangelho de hoje é um incentivo a verificarmos como tem sido nosso modo de rezar. A oração é um modo de nós chegarmos mais perto de Deus, mantendo com Ele um relacionamento de confiança e abertura, com quem poderemos partilhar toda nossa vida. Deus sabe do que precisamos, mas dá-nos a liberdade para expressarmos a Ele as nossas necessidades.
O modo como nos dirigimos a Deus também nos mostra como é nossa atitude de fé. Além das formas pessoais como cada um de nós nos dirigimos a Deus, também a Igreja nos propõe as formas conhecidas a partir da experiência de grandes místicos da Igreja e de toda a herança que recebemos das Sagradas Escrituras: as orações dos grandes homens e mulheres que se destacaram na História da Salvação. E nunca podemos perder de vista o exemplo do próprio Jesus: Ele é o mestre da oração para todos nós, destacando-se a Oração do Pai Nosso.


D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano
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