Jesus
ao contar esta parábola da “figueira estéril”, esta chamando a atenção de todos
a sua volta sobre a importância da conversão na vida, nesta citação o Mestre
“que desbloquear a atitude de indiferença dos que os escutavam, sem responder
de maneira prática ao seu chamado” (PAGOLA, 2012, p.226).
Fonte de pesquisa: PAGOLA,
J. S. O Caminho Aberto Por Jesus: Lucas / Jose Antonio Pagola;
Tradução de Gentil Avelino Titton. – Petropólis, RJ: Vozes, 2012
Esta
parábola questiona a
nossa maneira de estar no mundo. Expostos a viver uma vida estéril, quando
vamos a cada dia reduzindo a vida ao que nos parece ser o melhor para nós,
vivendo de forma egoísta. Principalmente quando dizemos que, o importante nesta
vida consiste em
“ganhar dinheiro”, “não ter
problemas”, “Comprar coisas”, “saber divertir-nos...”. “Passados alguns anos
poderemos encontrar-nos vivendo sem outro horizonte e sem outro projeto.
Vivendo uma vida onde a única razão consiste e sentir-nos bem” ou como canta o
Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”, ou melhor: “vou levando
a vida!” expressão muito comum entre nós. Corremos o risco de “Confundirmos o
valioso com o útil, o bom com o que nos satisfaz a felicidade com o bem estar.
Sabemos que isso não é tudo, mas procuramos nos convencer de que nos basta. Que
sentido tem viver ocupando um lugar no conjunto da criação, se nossa vida não
contribui para construir um mundo melhor?” (PAGOLA 2012, p. 227).
O jovem na Igreja e a
Igreja com eles precisam ser protagonistas de um mundo novo. Este protagonismo
segundo costa é: “A participação dos jovens em atividades que extrapola
os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como
espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária; igrejas, clubes,
associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de
campanhas, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites
de seu entorno sócio- comunitário ”(COSTA, 1996, p.90).
Com
este parecer, a
missão do jovem e da Igreja é tornar este mundo um pouco mais humano, não
desperdiçando a vida, mas cultivando-a, para que todos a tenham em plenitude.
Cuidar
deste mundo, como o
“Vinhateiro” cuida da figueira, é da oportunidade para que este mundo dê muitos
frutos, sabemos que depois de vinte séculos de história de cristianismo, Deus
com toda a sua paciência, espera de nós cristãos, um mundo mais humano, mais
fraterno e mais cuidado pela prática da nossa CONVERSÃO.
Concluindo, o protagonista no
teatro é aquele que tem o papel principal. Jovens e Igreja, somos protagonistas
de uma “nova civilização do amor”. Diante de tanta esterilidade do mundo somos
convidados a dar os frutos a Deus no tempo oportuno. Cuidemos daqueles que Deus
nos confia nesta CF 2013, Os jovens no/do mundo.
Padre Clayton Nogueira