“Alegrai-vos
e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. (Mt 5, 12).
No domingo após o Dia de
Finados celebramos a Festa de Todos os Santos e Santas, com a convicção de que
pelo Batismo fomos chamados à vida em santidade e que são milhares de homens e
mulheres que honraram seu Batismo e hoje são aclamados como Santos e Santas em
nossa Igreja Católica. A santidade é construída através de uma vida de temor a
Deus e na prática do amor fraterno. Quando examinamos a vida dos santos, logo
percebemos que eles foram pessoas comuns e
normais e não criaturas celestiais,
mas que souberam trabalhar seu processo de amadurecimento e de conversão diária
para se identificarem com a proposta deixada por Jesus Cristo, “sede perfeitos,
como vosso Pai celestial é perfeito” (Mt 5, 48).
No Evangelho das
Bem-aventuranças hoje proclamado está o caminho proposto por Jesus Cristo para
todos nós que desejamos buscar a santidade ou a perfeição. Ter o coração de
pobre, chorar com os que choram, ser misericordioso e manso de coração,
construir a paz, ser perseguido por causa da justiça, são algumas das
indicações para conseguirmos ir em direção da santidade. E a Igreja nos
apresenta os meios para permanecermos neste caminho: a vivência da caridade, a
participação nos Sacramentos, o comprometimento com a vida eclesial nas
comunidades em que estamos, a responsabilidade pelo bem comum e a paz social
nas realidades em que vivemos. Tudo parece ser muito fácil, não? O difícil,
porém é perseverar no caminho e trabalharmos cada dia para vencermos em nós os
nossos limites e fraquezas.
Temos nossos Santos e Santas
Padroeiros. Conhecemos suas vidas! Fazemos Novenas e comemoramos suas festas!
Que nós, além de conhecê-los e ter a eles como nossos intercessores, saibamos
imitá-los no processo de santidade que conseguiram realizar diante de Deus.
Assim certamente seremos felizes e, quem sabe, poderemos também um dia sermos
santos e santas!
D. Célio de Oliveira Goulart
– Bispo Diocesano.